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Nilo afirma que Nelson Leal articulava contra ele dois meses antes de eleição na AL-BA


(Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba)

Entre os parlamentares que marchavam ao seu lado por anos e, a poucas horas antes das eleições, resolveram abandonar o barco para apoiar a candidatura de Angelo Coronel (PSD) à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a falta de “lealdade” do correligionário Nelson Leal foi uma das mais sentidas pelo deputado estadual Marcelo Nilo (PSL).


Em entrevista ao Bahia Notícias, o ex-presidente da Casa rememorou os acontecimentos que culminaram na sua desistência de participar da corrida por um sexto mandato e contou que, somente depois de tudo, descobriu que o “companheiro” articulava nos bastidores contra ele dois meses antes do pleito.


“Mesmo com essa experiência na política, eu não percebi [essa articulação]. Porque quando você acredita tanto na lealdade de um companheiro, quando ele não está no mesmo projeto, você é o último a descobrir.


O próprio Angelo Coronel me disse: dos 15 deputados que eu mais ajudei, 13 ficaram com ele.


Na política, você tem que compreender que, às vezes, você ajuda tanto uma pessoa que ele acha que aquilo é muito pouco”, lamentou. Atualmente, a relação de Nilo com os deputados do partido que preside na Bahia é de distanciamento.


Em fevereiro, os parlamentares organizaram um almoço e não convidaram o colega. Nesta semana, decidiram sair da bancada governista e montar um bloco independente na AL-BA.


Mais uma vez, Nilo ficou sozinho, mas por uma decisão própria de permanecer com o governo. Segundo o ex-presidente da Casa, Leal quer exercer um “papel de liderança” contra o projeto construído por ele. “Hoje ele quer fazer um trabalho contra, que eu respeito”, declarou.


Questionado se estes movimentos indicam uma tentativa de Nelson Leal de retirar dele o comando do partido na Bahia, Nilo respondeu que não está “muito preocupado com isso” e disse acreditar que a executiva nacional do PSL não tomará esta decisão. “Se a executiva achar que devo ser mantido, vou continuar.


Se achar que não, paciência, faz parte do jogo político. Mas não creio que a Executiva vá fazer isso, pois é o seguinte: todos os prefeitos do partido pertencem a nosso grupo político. Deputado Nelson Leal não tem um único prefeito no partido, deputado Reinaldo Braga também, Manassés não tem um partido, o Alan Castro não tem um único prefeito no partido.


Então, 90% da base do partido está com o nosso grupo político. Acho muito difícil a executiva nacional fazer alguma mudança”, especulou. O Bahia Notícias tentou localizar Nelson Leal para repercutir as declarações de Nilo, mas ele não atendeu e nem retornou as ligações.


Fonte: Bahia Notícias

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